quinta-feira, 28 de março de 2019

Velho Mestre



Quando baixa o velho
A velha banda aparece 
Como entidade terrena

A ouvir o mestre dizer
'O Novo Sou Eu'

Tal como pensar diferente
Para evitar julgar-se igual

Ao oposto 
Ao contrário
Nem o mesmo
Ou o tal

Dia a dia, com certeza 
Ano a ano, vira a mesa

Acabou
Este é o início

Como ciclo 
Sazonal

Elipses 
Na espiral

Sempre em frente 
Toda a vida

Chegada 
E despedida

Juntos
Um só

Como o filho que tornou-se pai

Já agora
Irmão lobo
Cá estamos
Porta a dentro

Neste encantado 
Momento

Sem entrada 
Sem saída

Na jornada
A vida

Na magia 
O axé

Irmão Lobo

Mais em conta?
Não tem preço?
O quanto antes?

Diria o lobo do homem
Em corpo são
E mente sã

Pilantragem
Não é morder a maçã

Malandragem
Não fuma gudang

Diria a loja ao terreiro
Na banda mais vale ser guerreiro
Que julgar-se o Kãn


sexta-feira, 22 de março de 2019

Elixir dos sapos

Seu lesma estava lento
Pegou carona no vento
E tornou-se campeão

O tempo era seu alento 
Embora nem sempre atento
Pôs o peixe no pão

O porco tocava banda
O pato contava histórias 
Para boi dormir

O touro estava sentado
Com o Leão do lado
E o cordeiro a sorrir

Eram tantos zombeteiros
Engolindo sapos
Como elixir


Oh Barata

Encantada barata
Nem mie; Nem lata

Nesta apaixonada ata 
Quem não é cara 
Destrata



Cabra Preta

Oh cabra preta
Enquanto uso a caneta
Não me faça careta

Hórus, Marduk, Dionisio
Krishna, Odim, Ternurius
Apolo

Também sabem a etiqueta

Venha provar o chimas
Ou te como a brusqueta