No velho Oeste do Rio Grande
Numa manhã de minha infância
Pelas ruas de terra
Enquanto passeia o velho gaúcho
Montado em seu cavalo
Sangue no olho
Faca na bota
E guaiaca na cintura
Nas calçadas, em frente as casas
As conversas ganham asas
Em uma roda de chimarrão
As gurias pulam sapata
Os amigos jogam bolita
Enquanto empino uma pandorga
Ao som das catorritas
Vôo alto nesta pipa
Chego ao céu e bato na porta
J.P.D.
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