No calar da noite, ouço gritos
Uns vem do passado, outros do infinito
Entre o certo e o errado
Propõem-me caminhos distintos
Enquanto os bêbados se entorpecem
De cevada ou vinho tinto
Construo versos com o teclado
Escrevo-os e depois os sinto
Se a chuva me espera lá fora
Aqui teclando eu brinco
Conecto a minha demora
De decidir se vou ou se fico
Optando pelo agora
E por hoje ter um motivo
Oro em minha cama
Calando a voz do inimigo
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