Chegado o revellion
Só quero dizer: 'Desfeito o ano'
Este e os anteriores
Ou qualquer dedicado a mim
Lutando no dia-a-dia
E seguindo ano a ano
Renovamos o plano
Que deve ser assim
De outro lado se achastes que me vistes
Por cima ou por baixo, ou com alguém do lado
Digo que não devias ter assinado
Por ser uma visão do seu lado errado
Era apenas uma sacanagem
Hoje retiro o disfarce
Revelo este mistério
'Eu brinco mas é sério'
Mas se insiste em acreditar
Que pudesse ter me visto montado ou a carregar
Seria a sua imaginação ou um presente
Que faz de mim hoje algo onipresente
Pois um cara que está em cima e está em baixo
Sozinho ou acompanhado, é alguém que está em tudo
Nem mesmo eu assinei, confesso
Mas se assinou é um absurdo
Quando achou que estávamos em dois
Revelo que era apenas um
Se de um lado 'Deus é três'
Do outro lado 'Somos um'
J.P.D.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Acerte a escolha
Seja o que pelo que
Seja a qual pela qual
Não me pergunte o porquê
Entre o bem e o mal
E já não me serve o despacho
Prefiro do jeito que faço
Nem me pergunte quanto ao futuro
Enquanto fiel estará seguro
Aprenda com erros e acertos
Cada um pague o seu preço
Seguem os anos, seguem os dias
Aguarde poemas de alegria
Se tiver escolhas, nada lhe falta
Na cidade de Praga ou na ilha de Malta
Seguir pela reta da estrada da vida
Acerte a seta na volta e na ida
J.P.D.
Seja a qual pela qual
Não me pergunte o porquê
Entre o bem e o mal
E já não me serve o despacho
Prefiro do jeito que faço
Nem me pergunte quanto ao futuro
Enquanto fiel estará seguro
Aprenda com erros e acertos
Cada um pague o seu preço
Seguem os anos, seguem os dias
Aguarde poemas de alegria
Se tiver escolhas, nada lhe falta
Na cidade de Praga ou na ilha de Malta
Seguir pela reta da estrada da vida
Acerte a seta na volta e na ida
J.P.D.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Lute
Neste novo ano
Faça melhor a cada dia
Lute pelos seus planos
Lute com alegria
Lute pela saúde
Pela qualidade de vida
Pelo trabalho e pelo estudo
Pela boa forma física
Lute pelos seus sonhos
Corra pelos objetivos
Agradeça cada momento
Pois, lutar é estar vivo
J.PD.
Faça melhor a cada dia
Lute pelos seus planos
Lute com alegria
Lute pela saúde
Pela qualidade de vida
Pelo trabalho e pelo estudo
Pela boa forma física
Lute pelos seus sonhos
Corra pelos objetivos
Agradeça cada momento
Pois, lutar é estar vivo
J.PD.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Fortalecerei
Fortalecerei conosco
Cada qual cogitares sem mim
Para o vosso desgosto
Será uma luta sem fim
E quando tentares a mim afastar
Independente que qual seja o par
Mais empenho buscarei pra lutar
E quando tentares me jogar contra alguém
Independente de quem seja quem
Buscarei aliados para ir mais além
E se ainda duvidares daquilo que faço
Seguirei em frente dando mais um passo
Com fé, esperança, confiança e amor
Somente a Deus presto louvor
J.P.D.
Cada qual cogitares sem mim
Para o vosso desgosto
Será uma luta sem fim
E quando tentares a mim afastar
Independente que qual seja o par
Mais empenho buscarei pra lutar
E quando tentares me jogar contra alguém
Independente de quem seja quem
Buscarei aliados para ir mais além
E se ainda duvidares daquilo que faço
Seguirei em frente dando mais um passo
Com fé, esperança, confiança e amor
Somente a Deus presto louvor
J.P.D.
sábado, 17 de dezembro de 2011
O toque do sino
Ansioso pelo toque do sino
Todo homem que já foi menino
Livra-se do peso da guerra
Promovendo a paz na terra
Em momento decisivo
Com a montaria do lado de fora
Sabe que chegou sua hora
De fazer o que for preciso
Aguarda a sua sentença
O martelo baterá sobre a mesa
Pois agora há um motivo
Para que possa fazer sua parte
A pena com instrumento de arte
Descruza espadas em parte
Mas mantém-se na corrida
Pesado, medido, julgado
Mal entendido e crucificado
Dispensa o golpe do machado
Mas separa o certo do errado
Agora destroca os lados
Pronto para o rolar dos dados
Em paz persegue a estrada
Assumindo de vez a jornada
Todo homem que já foi menino
Livra-se do peso da guerra
Promovendo a paz na terra
Em momento decisivo
Com a montaria do lado de fora
Sabe que chegou sua hora
De fazer o que for preciso
Aguarda a sua sentença
O martelo baterá sobre a mesa
Pois agora há um motivo
Para que possa fazer sua parte
A pena com instrumento de arte
Descruza espadas em parte
Mas mantém-se na corrida
Pesado, medido, julgado
Mal entendido e crucificado
Dispensa o golpe do machado
Mas separa o certo do errado
Agora destroca os lados
Pronto para o rolar dos dados
Em paz persegue a estrada
Assumindo de vez a jornada
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Resspeito
Nem todos pensam igual
Cada um tem o seu jeito
Mas para livrar-se do mal
Mantenha o respeito
J.P.D
Cada um tem o seu jeito
Mas para livrar-se do mal
Mantenha o respeito
J.P.D
Sobriedade
Sigo aqui escrevendo
Mas não para dar respostas
Prefiro fazer perguntas
E vencer a aposta
São meses de fé e de luta
O inimigo compra a disputa
Mas se perde atrás de uma puta
Traiu por completo o trato
Pois mais vale a sobriedade
Do que a mulher no prato
J.P.D.
Mas não para dar respostas
Prefiro fazer perguntas
E vencer a aposta
São meses de fé e de luta
O inimigo compra a disputa
Mas se perde atrás de uma puta
Traiu por completo o trato
Pois mais vale a sobriedade
Do que a mulher no prato
J.P.D.
Verdade
Ao ficar em casa
Abro mão das conversas nas mesas de bar
Abro mão das parcerias da noite
Abro mão das mulheres de aventura
Seguindo esta compostura
Com alguma desenvoltura
É possível encontrar outra alternativa
A poesia da palavra viva
O dom do conselho esperto
Deus é minha companhia
Quando ando no caminho certo
Abro mão da cerveja gelada
Abro mão do cigarro queimando
Abro mão do luar na praça
Pois aqui em meu canto
Meu pensamento é um manto
Que me cobre de graça
Escolhas fazem o futuro
Agora me sinto seguro
Bem melhor sem cachaça
Contudo dispenso a crítica
Sou adepto da boa política
Revelo minha identidade
Feitos a fazem verdade
Juliano Dornelles
Alquimia
Estava em casa
Teclando com uma mina
Enquanto o forno
Assava uma pizza
Se segue o baile
Segue a alquimia
Dormindo a noite
Para ganhar o dia
Juliano Dornelles
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Prudente
Andar na linha
Paciente e benigno
Prudente e decidido
Honrar a lei
Quebrar a regra
'Só sei que nada sei'
E a corrente se quebra
Além de ser rei
É preciso ser fera
Estrela no céu
Lutando, vencerei
Pela paz na Terra
Juliano Dornelles
Paciente e benigno
Prudente e decidido
Honrar a lei
Quebrar a regra
'Só sei que nada sei'
E a corrente se quebra
Além de ser rei
É preciso ser fera
Estrela no céu
Lutando, vencerei
Pela paz na Terra
Juliano Dornelles
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Todos os dias
Todos os dias tem que lutar
Com fome e sede de vencer
A volta por cima eu posso dar
E me tornar bom exemplo a vocês
Todos os dias tem que lutar
Com erros e acertos a aprender
Passo a passo eu chego lá
Lutando, vencendo e para vencer
Todos os dias eu sei que vou
Mas sei que é preciso acreditar
Pois é necessário para crescer
Seguir, sorrir e perseverar
Juliano Dornelles
Com fome e sede de vencer
A volta por cima eu posso dar
E me tornar bom exemplo a vocês
Todos os dias tem que lutar
Com erros e acertos a aprender
Passo a passo eu chego lá
Lutando, vencendo e para vencer
Todos os dias eu sei que vou
Mas sei que é preciso acreditar
Pois é necessário para crescer
Seguir, sorrir e perseverar
Juliano Dornelles
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Boa conduta
Quebra-se o arco
Despedaça-se a lança
Encerram-se velhos ciclos
Homens deixam de ser criança
Segue o baile, segue a luta
Transformemos esta competição
Num acerto de boa conduta
Salvando assim a Nação
Deixemos o coração
Fora desta disputa
O resto é resto diz o ditado
E não há outro lado
Se quisermos sentir o gosto
Para conquistar espaço
Dispensemos o errado
Para Ser Deus Conosco
Se quisermos sentir o gosto
Para conquistar espaço
Dispensemos o errado
Para Ser Deus Conosco
Juliano Dornelles
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Será que mereço ?
O bom entendimento revela ao peregrino
Que dentro de cada homem vive um menino
Os homens são anjos, ser pessoa é o destino
Contudo tampouco bastaria nascer
Nem mesmo seria suficiente crescer
Para se superar tem que se desenvolver
E é preciso lutar para vencer
As diferenças nos fazem iguais
Filhos semelhantes aos nossos pais
Pouco adiantaria tudo ver
Se em muito pouco pudesse crer
O caminho continua sendo o mesmo
Não há sentido em caminhar a esmo
Mas sim em seguir os conselhos que ofereço
Juliano Dornelles
sábado, 29 de outubro de 2011
O Novo Velho
Já dizia o Nego Branco
Juliano Dornelles
Sendo igual e diferente
Que tudo esta na mente
E nisso não me espanto
Desafiou seu concorrente
Perguntou de onde veio
E o pobre vivente
Deixou o terreiro
Mas sendo deste continente
Nego Branco se fez presente
Conhecido como o Novo Velho
No Brasil vive contente
Sabe que para dar tudo certo
Tem que fazer nada errado
E para arrumar o conserto
Se dispensa o estrago
Este é daqui eu conheço
Sua identidade mantém-se em segredo
Mas revelo que é um ser vivo
Que faz da vida um brinquedo
Sua identidade mantém-se em segredo
Mas revelo que é um ser vivo
Que faz da vida um brinquedo
Juliano Dornelles
Criador e criatura
Ao criar um personagem
O criador faz ele a sua imagem
E lhe adiciona um pouco de tudo
Do seu mesmo e do seu outro
Se um dia se tornará um mito
Isso eu não duvido
E quer dizer que acredito
Sinto logo existo
Criador e criatura
São mesmo figuras
A comporem este álbum
Pouco importa a nomenclatura
Mais vale a desenvoltura
De sermos, todos, um
De sermos, todos, um
Juliano Dornelles
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O louco poeta
Entre o céu e o precipício
O louco segue a livrar-se do vício
De amar a insanidade
Concentra-se em toda sua liberdade
Para garimpar nos cantos da cidade
Alguém que entenda suas idéias
Com tinta, lápis ou caneta
Esculpe sua imagem na pedra
Que encontrou pelo caminho
Drummond já havia lhe avisado
Contudo o louco fez do artefato
Uma escultura do seu retrato
Havia 'uma pedra no meio do caminho'
O poeta não estava sozinho
Estávamos nós bem loucos
E com versos, pouco-a-pouco
A escultura se moldava
A pedra esculpida é agora admirada
Davi passou por lá e a reconheceu
Lembrou que com ela, a Golias, venceu
E dando uma de poeta disse: 'Louco sou eu'
Juliano Dornelles
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Na Porto Alegre dos casais
Às vezes ando pela Andradas
Recorto o centro por suas escadas
Medito sob o sol de belas praças
Na Porto Alegre, minha amada
Este namoro segue pelo cais
Esquina democrática, Ipanema
Gasômetro, Marinha e toda a cena
Na Porto Alegre dos Casais
No Brique da Redenção saúdo todos
Chimangos, Maragatos;
Gremistas, Colorados
Gaúchos e outros loucos
Há sempre um fórum Social Mundial
Cosmopolita como um GRE-NAL
Como os profetas do Mercado Público
Como os atletas que estão por tudo
Moinhos de Vento sopram o recado
Que o Guaíba é um lago
Sendo poeta, sigo meu rumo
O Laçador é testemunho
O amor está em tudo
Amor, amar, amor
Tanto esplendor
Em um simples sentimento
Que está no sol e na lua
Está em casa e na rua
No sabor do vento
O amor está em tudo
No olhar da menina moça
No dominó na praça
E ao beijar a boca
No batimento acelerado
Em congestionamento venoso
No coração palpitando
Ou num sorriso luminoso
Incondicional ou exigente
Por sentir-se vivo simplesmente
Entre irmãos ou de amigo
No amante, na esposa e no marido
O amor é eterno
Materno, paterno, fraterno
Seja de jeans e camiseta
Seja de saia ou de terno
Não importa a embalagem
Na chuva ou na estiagem
O amor está em tudo
Até no medo e na coragem
Tanto esplendor
Em um simples sentimento
Que está no sol e na lua
Está em casa e na rua
No sabor do vento
O amor está em tudo
No olhar da menina moça
No dominó na praça
E ao beijar a boca
No batimento acelerado
Em congestionamento venoso
No coração palpitando
Ou num sorriso luminoso
Incondicional ou exigente
Por sentir-se vivo simplesmente
Entre irmãos ou de amigo
No amante, na esposa e no marido
O amor é eterno
Materno, paterno, fraterno
Seja de jeans e camiseta
Seja de saia ou de terno
Não importa a embalagem
Na chuva ou na estiagem
O amor está em tudo
Até no medo e na coragem
Acreditar é preciso
Se nascemos para a vida
Em uma missão e busca
Saibamos que a guerra termina
Mas a luta não susta
O onipresente em nós habita
Transforma o mundo
Quando o amor ressuscita
A eternidade é um prêmio
E a morada, o infinito
Unidos sei, venceremos
Quem se fizer inimigo
Concertando, acertei o caminho
Em Deus ninguém é sozinho
Esta é a verdade, lhe digo
Mostrou-me a luz um sinal
Que acreditar é preciso
Em uma missão e busca
Saibamos que a guerra termina
Mas a luta não susta
O onipresente em nós habita
Transforma o mundo
Quando o amor ressuscita
A eternidade é um prêmio
E a morada, o infinito
Unidos sei, venceremos
Quem se fizer inimigo
Concertando, acertei o caminho
Em Deus ninguém é sozinho
Esta é a verdade, lhe digo
Mostrou-me a luz um sinal
Que acreditar é preciso
Versos pra mim
Maior e melhor amigo
Estás sempre comigo
Pois estou no teu amor
Seja a vossa vontade
Estás sempre comigo
Pois estou no teu amor
Seja a vossa vontade
Em prol da caridade
Transformando o sal da terra
Quebrando espadas na Guerra
Com a paz e a verdade
Tu sabes quem eu sou
Me mostrastes a saída
Me mostrastes a saída
Pois sabes aonde vou
Para salvar a vida
Supere o passado
Se precisas de uma missão
Pergunte ao coração
Pra onde deves seguir
Contudo sejas consciente
E também racional
Melhor pensar diferente
E abrir um canal
Para se comunicar
Em sentido ímpar
E se encontrar
Com sua própria visão
Apoiada na razão
De espantar o azar
Mas com muita sorte
Se pode vencer a morte
E ressuscitar
Com planos a curto prazo
Se reduz o estrago
Com o norte bem definido
O que já foi esquecido
Precisa ser superado
Conjugar
Com idéias construo
Um novo caminho
E até mesmo sozinho
Irei decifrar
Num aviso incerto
Em segredo discreto
O próximo verbo
Irei conjugar
No poema completo
Simples, discreto
Transcrevo o verso
Que irei recitar
No mesmo sentido
Com o bom motivo
De ter decidido
Continuar
Respostas
É preciso respostas
Perguntas são propostas
De onde vim, para onde vou
O que faço aqui, quem sou
Se eram os deuses astronautas
Quando será o fim do mundo
O que ainda nos falta
Além do sentido de tudo
Se há vida além da morte
Se há vida em outros planetas
Se isso seria sorte
Entre o alvo e a seta
Só resta a exclamação
Que aguarda a interrogação
De um conhecimento total
Com vírgulas e ponto final
Primeiro poema
No meu primeiro poema
Reconhecido e premiado
Não usei o palavreado
Mas um desenho ilustrado
Imagem em vez de palavras
Paisagem de minha infância
O sol iluminando a praça
De mãos dadas, crianças
O vendedor de picolé
Stands de muitos livros
Leitores compulsivos
E eu mascando chicletes
Nem imaginava que aquele desenho
Ilustra o inicio de um empenho
Com lápis, papel, giz de cera
Amor e muita fé
Reconhecido e premiado
Não usei o palavreado
Mas um desenho ilustrado
Imagem em vez de palavras
Paisagem de minha infância
O sol iluminando a praça
De mãos dadas, crianças
O vendedor de picolé
Stands de muitos livros
Leitores compulsivos
E eu mascando chicletes
Nem imaginava que aquele desenho
Ilustra o inicio de um empenho
Com lápis, papel, giz de cera
Amor e muita fé
Na luta
Inspiração cotidiana
Me coloca em luta
Na crua disputa
Por um pouco de fama
Embora prossiga
Embora persista
Ser quem consiga
Ser um alquimista
Guerreiro inquieto
Tento ser discreto
De poucas palavras
Escondo as cartas
Pirata dos mares
Astronauta em marte
Marciano na Terra
Águia nos ares
Normal ou estranho
Plantando empenho
Se perco ou se ganho
Luto com o que tenho
Preciso de você
Prossigo buscando
Trilhar meu próprio caminho
Acompanhado ou sozinho
Isso é de menos
Contudo confesso
Precisar de você
Você que me assiste
Você que me lê
Interagir e agir
Chorar ou só rir
Cantar ou me ouvir
Rimando assim
Na próxima música
Revelo esta angústia
Retiro a túnica
Para receber a hóstia
Trilhar meu próprio caminho
Acompanhado ou sozinho
Isso é de menos
Contudo confesso
Precisar de você
Você que me assiste
Você que me lê
Interagir e agir
Chorar ou só rir
Cantar ou me ouvir
Rimando assim
Na próxima música
Revelo esta angústia
Retiro a túnica
Para receber a hóstia
Calando a voz do inimigo
No calar da noite, ouço gritos
Uns vem do passado, outros do infinito
Entre o certo e o errado
Propõem-me caminhos distintos
Enquanto os bêbados se entorpecem
De cevada ou vinho tinto
Construo versos com o teclado
Escrevo-os e depois os sinto
Se a chuva me espera lá fora
Aqui teclando eu brinco
Conecto a minha demora
De decidir se vou ou se fico
Optando pelo agora
E por hoje ter um motivo
Oro em minha cama
Calando a voz do inimigo
É hora de mudar
Troca o disco
Vira a página
Sorriso em vez de lágrimas
Peito aberto e passos firmes
E antes que eu termine
Troca o disco
Vira a página
O filme está passando
O som está tocando
É hora de mudar
Troca o disco
Vira a página
Com novas idéias
Aposto, chegamos lá
Vira a página
Sorriso em vez de lágrimas
Peito aberto e passos firmes
E antes que eu termine
Troca o disco
Vira a página
O filme está passando
O som está tocando
É hora de mudar
Troca o disco
Vira a página
Com novas idéias
Aposto, chegamos lá
Reconheces meu disfarce ?
Será que reconheces meu disfarce?
Ou me confundes com meus pares
Se sou da paz e me vês em guerra
Se estou no céu e me vês na terra
Será que sabes a cor da vela?
Me viu a noite, mas sou do dia
Pai, filho e irmão da alquimia
Que escreve versos no caminho
Solteiro sim, mas não sozinho
Se bebo água, meu sangue é vinho
Ou me confundes com meus pares
Se sou da paz e me vês em guerra
Se estou no céu e me vês na terra
Será que sabes a cor da vela?
Me viu a noite, mas sou do dia
Pai, filho e irmão da alquimia
Que escreve versos no caminho
Solteiro sim, mas não sozinho
Se bebo água, meu sangue é vinho
Meu canto é um manto
Se me esperas dormir
Para responderes ao que ouve
Me pergunto o que houve
E quem pergunta responde
Faço do poema meu manto
Que escrevo e leio em pranto
Me cobrindo como um canto
Que me proponho a cantar
Cautela nos faz ganhar apoio
Guarde ou evite o retorno
Melhor que trair-me durante o sono
É separar trigo do joio
Pois há um mal entendimento
Levantando falso testemunho
Dizendo que eu teria feito
Este verso em próprio punho
Mas em verdade vos digo
Quero todos juntos comigo
Retribuindo o mesmo aos amigos
E o bem também ao inimigo
Para responderes ao que ouve
Me pergunto o que houve
E quem pergunta responde
Faço do poema meu manto
Que escrevo e leio em pranto
Me cobrindo como um canto
Que me proponho a cantar
Cautela nos faz ganhar apoio
Guarde ou evite o retorno
Melhor que trair-me durante o sono
É separar trigo do joio
Pois há um mal entendimento
Levantando falso testemunho
Dizendo que eu teria feito
Este verso em próprio punho
Mas em verdade vos digo
Quero todos juntos comigo
Retribuindo o mesmo aos amigos
E o bem também ao inimigo
Convergência tecnológica
Na convergência midiática
Cada meio e sua prática
Se voltam à mesma origem
E se iludem como vertigem
E se iludem como vertigem
De não seguir a mesma tática
Andando na própria linha
Da multimídia interligada
Seguem todos na estrada
Essa longa e interessante viagem
Interligados por infinitos links
Acessados em muitos sites
Comemoram seguidos brindes
Com ou sem nomeados pipes
Como a internet cibernética
Comentada em linguagem poética
O e-paper, o e-book e o papel
Convivem momentos distintos
Como o açúcar, o adoçante e o mel
Persevere
O segredo é continuar
Persistir e perseverar
Pra colher tem que plantar
E para ser é preciso amar
Desistir não é para nós
Desatamos todos os nós
Siga sem olhar para trás
Seu destino é você quem faz
Sempre em frente é o caminho
Sei que nunca estou sozinho
Rompo cordas e correntes
E caminho sempre em frente
Juliano Dornelles
(Ouça a composição de Paz Dornelles em violão e voz)
Persistir e perseverar
Pra colher tem que plantar
E para ser é preciso amar
Desistir não é para nós
Desatamos todos os nós
Siga sem olhar para trás
Seu destino é você quem faz
Sempre em frente é o caminho
Sei que nunca estou sozinho
Rompo cordas e correntes
E caminho sempre em frente
Juliano Dornelles
(Ouça a composição de Paz Dornelles em violão e voz)
Piedoso ou perverso
Tudo que fizeres a mim
Peço que Deus retribua a vós
E mesmo assim se puder
Farei algo a mais por nós
Falo apenas das boas obras
Que são feitas com amor
Não me importo se me cobras
Testemunho ou penhor
Saibas que aquele que ama
O próximo como a si mesmo
Jamais cobra ou reclama
A retribuição de um desejo
Pouco importa se será pago
Com mesma medida ou peso
Abrir a porta é o que faço
Se achar que mereço
Podes perdoar este verso
Ou retribuir todo o texto
Ser piedoso ou perverso
Pode ser o pretexto
Peço que Deus retribua a vós
E mesmo assim se puder
Farei algo a mais por nós
Falo apenas das boas obras
Que são feitas com amor
Não me importo se me cobras
Testemunho ou penhor
Saibas que aquele que ama
O próximo como a si mesmo
Jamais cobra ou reclama
A retribuição de um desejo
Pouco importa se será pago
Com mesma medida ou peso
Abrir a porta é o que faço
Se achar que mereço
Podes perdoar este verso
Ou retribuir todo o texto
Ser piedoso ou perverso
Pode ser o pretexto
Com a seta no peito
Bons testemunhos já dei
Sem pedir nada em troca
Se há quem me negue o mesmo
Qual será o mal que lhe toca?
Pois pouco adianta citar qualidades
Se também apontar-me um defeito
Seria melhor guardar a verdade
Que acertar-me a seta no peito
Sem pedir nada em troca
Se há quem me negue o mesmo
Qual será o mal que lhe toca?
Pois pouco adianta citar qualidades
Se também apontar-me um defeito
Seria melhor guardar a verdade
Que acertar-me a seta no peito
Me mereço
Me pergunto sobre a cena
Ou o motivo do poema
Nem precisaria ser uma ave
Para sentir tamanha pena
É preciso romper o trabalho
Versos em versos quebram o galho
Entre textos, sons e imagens
Vejo o futuro no baralho
E sempre digo ao freguês
Volte sempre mais uma vez
Quanto mim, descanso assim
Acho melhor que a embriaguez
A alquimia do descanso
Se traduz no recomeço
Se a continuação prosperar
Pensarei que mereço
Ou o motivo do poema
Nem precisaria ser uma ave
Para sentir tamanha pena
É preciso romper o trabalho
Versos em versos quebram o galho
Entre textos, sons e imagens
Vejo o futuro no baralho
E sempre digo ao freguês
Volte sempre mais uma vez
Quanto mim, descanso assim
Acho melhor que a embriaguez
A alquimia do descanso
Se traduz no recomeço
Se a continuação prosperar
Pensarei que mereço
A regra é outra
E antes de ir pra cama
Nos resta um voto de boa semana
Abraço pro sobrinho e pro tio
Beijo pro mano e pra mana
No mais segue o baile
Com canastra de ouro
Revido, retruco e protesto
Com contra-flor ao resto
Se o coringa é sem naipe
Descubra onde linka este site
Pois para entender este jogo
Saibas primeiro brincar com fogo
Nos resta um voto de boa semana
Abraço pro sobrinho e pro tio
Beijo pro mano e pra mana
No mais segue o baile
Com canastra de ouro
Revido, retruco e protesto
Com contra-flor ao resto
Se o coringa é sem naipe
Descubra onde linka este site
Pois para entender este jogo
Saibas primeiro brincar com fogo
Nem Cristo agradou a todos
Às vezes me pergunto
A que direção vai isto tudo
Realmente me encontro confuso
Confesso que pouco entendo o mundo
Idéias brilhantes sem seguidores
Enquanto do outro lado dos bastidores ...
Ninfetas dançando funk
Palhaços te mandando longe
Conseguem mais acessos que os punks
E mais adeptos que os próprios monges
Para aonde iremos neste sentido
Me dê pelo menos um motivo
De não levar a vida a sério
E trocá-la por meros risos
Seguirei na minha conduta
Pouco me importa se sua puta
Tem mais procura do que Jesus
Fortalecerei a minha luta
Isto tudo não me assusta
Jamais fugiria da cruz
A que direção vai isto tudo
Realmente me encontro confuso
Confesso que pouco entendo o mundo
Idéias brilhantes sem seguidores
Enquanto do outro lado dos bastidores ...
Ninfetas dançando funk
Palhaços te mandando longe
Conseguem mais acessos que os punks
E mais adeptos que os próprios monges
Para aonde iremos neste sentido
Me dê pelo menos um motivo
De não levar a vida a sério
E trocá-la por meros risos
Seguirei na minha conduta
Pouco me importa se sua puta
Tem mais procura do que Jesus
Fortalecerei a minha luta
Isto tudo não me assusta
Jamais fugiria da cruz
Segue a luta
Segue a busca na labuta
O cego enxerga e o surdo escuta
Que a esperança ressuscita
Quando se conserta a conduta
Um bom motivo é encontrado
Para irmãos seguirem lado a lado
Em construtiva e sadia disputa
A semente é lançada à terra
E como a paz vence a guerra
Germina e gera a fruta
Pois há uma luz nesta estrada
Rompendo as trilhas da madrugada
Seja na cruz ou na espada
Hey de vencer esta luta
O cego enxerga e o surdo escuta
Que a esperança ressuscita
Quando se conserta a conduta
Um bom motivo é encontrado
Para irmãos seguirem lado a lado
Em construtiva e sadia disputa
A semente é lançada à terra
E como a paz vence a guerra
Germina e gera a fruta
Pois há uma luz nesta estrada
Rompendo as trilhas da madrugada
Seja na cruz ou na espada
Hey de vencer esta luta
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Opção
Há quem me peça um recesso
Outros perguntam o que eu peço
E se perguntam se eu mereço
Mas segue o baile disse o gaiteiro
Darei um tempo no meu terreiro
Estou fugindo de confusão
Sei muito bem o que eu quero
Hoje descanso no meu puleiro
Para assistir televisão
Depois talvez outra toureada
Ser búfalo ou ser toureiro
Vai além da opção
Outros perguntam o que eu peço
E se perguntam se eu mereço
Mas segue o baile disse o gaiteiro
Darei um tempo no meu terreiro
Estou fugindo de confusão
Sei muito bem o que eu quero
Hoje descanso no meu puleiro
Para assistir televisão
Depois talvez outra toureada
Ser búfalo ou ser toureiro
Vai além da opção
Vencer nos caminhos da vida
Uma pausa para um verso
Confesso estar disperso
Mas aqui comigo mesmo
Projeto e construo o universo
Uma pausa para refletir
Há tantos motivos para sorrir
É claro que se plantar é colher
Acreditar será conseguir
Uma pausa e mais uma pausa
Não mais um rebelde sem causa
Agora com plano e meta bem definida
Vencendo e para vencer nos caminhos da vida
Confesso estar disperso
Mas aqui comigo mesmo
Projeto e construo o universo
Uma pausa para refletir
Há tantos motivos para sorrir
É claro que se plantar é colher
Acreditar será conseguir
Uma pausa e mais uma pausa
Não mais um rebelde sem causa
Agora com plano e meta bem definida
Vencendo e para vencer nos caminhos da vida
Seja um exemplo de superação
A volta por cima
Te digo meu amigo
Que vale a pena
Liberte-se destas amarras
Arrebente estas algemas
E preste atenção no poema
Se quer corrigir alguns erros
Renunciar todo o pecado
Com fé nos seus desejos
De reparar algum estrago
Se tem preguiça, gula ou vício
Se anda perto do precipício
Se sente raiva, ou mesmo ódio
E ainda quer chegar no pódio
Se já teve perdas no caminho
Se as vezes se vê sozinho
Mas não desiste dos seus sonhos
Te digo agora neste momento
Vamos a luta, ainda é tempo
Não vale a pena ficar parado
Trabalhe, estude, cuide da alma
Pratique esportes com amor e calma
Durma bom sono no seu colchão
Cuide também da alimentação
Pois você faz o seu futuro
Podes romper todos os muros
Com amor no coração
É só seguir sua jornada
Encarar de frente a estrada
E assumir sua missão
Te digo meu amigo
Que vale a pena
Liberte-se destas amarras
Arrebente estas algemas
E preste atenção no poema
Se quer corrigir alguns erros
Renunciar todo o pecado
Com fé nos seus desejos
De reparar algum estrago
Se tem preguiça, gula ou vício
Se anda perto do precipício
Se sente raiva, ou mesmo ódio
E ainda quer chegar no pódio
Se já teve perdas no caminho
Se as vezes se vê sozinho
Mas não desiste dos seus sonhos
Te digo agora neste momento
Vamos a luta, ainda é tempo
Não vale a pena ficar parado
Trabalhe, estude, cuide da alma
Pratique esportes com amor e calma
Durma bom sono no seu colchão
Cuide também da alimentação
Pois você faz o seu futuro
Podes romper todos os muros
Com amor no coração
É só seguir sua jornada
Encarar de frente a estrada
E assumir sua missão
Algumas perguntas
Às vezes me pergunto qual é a saída
Além de ordem e progresso no dia a dia
Às vezes me pergunto qual o segredo
Além de continuar lutando pelos desejos
Mas sei que mais importa o amor pela vida
Do que o dia da semana, ou a cor da camisa
Amando a si mesmo se alcança o alvo
Contudo é preciso ser mais esperto
Dos erros de antes agora me salvo
Ser bom amante é fazer tudo certo
Além de ordem e progresso no dia a dia
Às vezes me pergunto qual o segredo
Além de continuar lutando pelos desejos
Mas sei que mais importa o amor pela vida
Do que o dia da semana, ou a cor da camisa
Amando a si mesmo se alcança o alvo
Contudo é preciso ser mais esperto
Dos erros de antes agora me salvo
Ser bom amante é fazer tudo certo
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Primeiro poema
No meu primeiro poema
Reconhecido e premiado
Não usei o palavreado
Mas um desenho ilustrado
Imagem em vez de palavras
Paisagem de minha infância
O sol iluminando a praça
De mãos dadas, crianças
O vendedor de picolé
Stands de muitos livros
Leitores compulsivos
E eu mascando chicletes
Nem imaginava que aquele desenho
Ilustra o inicio de um empenho
Com lápis, papel, giz de cera
Amor e muita fé
Juliano Dornelles
Reconhecido e premiado
Não usei o palavreado
Mas um desenho ilustrado
Imagem em vez de palavras
Paisagem de minha infância
O sol iluminando a praça
De mãos dadas, crianças
O vendedor de picolé
Stands de muitos livros
Leitores compulsivos
E eu mascando chicletes
Nem imaginava que aquele desenho
Ilustra o inicio de um empenho
Com lápis, papel, giz de cera
Amor e muita fé
Juliano Dornelles
O alcance do poeta
Se o perdido é encontrado
Acerta ao concertar o estrago
Concerta para ficar acertado
E desenha no seu velho quadro
Um futuro ao alcance do poeta
Sem repetir os erros de antes
Mas acertando em todo o instante
Seguirá sempre adiante da meta
O homem na estrada inspira ação
Descreve a mente sã e renovada
Numa canção cifrada
Pelo próprio coração
Se um grito mudo nada muda
Como era no princípio sempre será
E o alcance do poeta
No próximo poema revelará
Juliano Dornelles
Juliano Dornelles
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Buscar a meta
Hoje tento entender
O que as linhas todas vem dizer
Sobre o tempo e o suceder
Hora de plantar e colher
Alguns começam mais cedo
Se formam, se casam, aposentam
Outros mais tarde conseguem
Mas só vencem se merecem
Para que serviria o alvo sem a seta
Agora é hora de buscar a meta
Podemos começar uma dieta
Consciente, decidido e poeta
Juliano Dornelles
O que as linhas todas vem dizer
Sobre o tempo e o suceder
Hora de plantar e colher
Alguns começam mais cedo
Se formam, se casam, aposentam
Outros mais tarde conseguem
Mas só vencem se merecem
Para que serviria o alvo sem a seta
Agora é hora de buscar a meta
Podemos começar uma dieta
Consciente, decidido e poeta
Juliano Dornelles
terça-feira, 14 de junho de 2011
Mago da paz
O louco que virou mago
Foi do fim ao começo
No caminho fez um estrago
Achou seu próprio endereço
Aqui, ali ou lá
Vive no sistema solar
Escreve o seu destino
Quando chega no lar
Nem todos o compreendem
Mas sempre sabe o que faz
E segue em frente contente
Plantando e semeando a paz
Foi do fim ao começo
No caminho fez um estrago
Achou seu próprio endereço
Aqui, ali ou lá
Vive no sistema solar
Escreve o seu destino
Quando chega no lar
Nem todos o compreendem
Mas sempre sabe o que faz
E segue em frente contente
Plantando e semeando a paz
Tubo de ensaio
Alquimista que não deixa pista
Alcança o horizonte além da vista
Ultrapassa obstáculos no caminho
Bem acompanhado quando sozinho
Mistura o passado e o presente
Tudo num tubo de ensaio
E depois de romper a corrente
Assume-se trovão e raio
Mas em paz segue a luta
Guerreiro justo come a fruta
Navega em mar tranquilo
Repousa em sua conduta
Alcança o horizonte além da vista
Ultrapassa obstáculos no caminho
Bem acompanhado quando sozinho
Mistura o passado e o presente
Tudo num tubo de ensaio
E depois de romper a corrente
Assume-se trovão e raio
Mas em paz segue a luta
Guerreiro justo come a fruta
Navega em mar tranquilo
Repousa em sua conduta
Pai, filho e irmão
Como pai, filho e irmão
Sigo em luta constante
Somos um, Deus é três
Somos peregrinos viajantes
Atravessamos o céu
Atravessamos o mar
Descobrimos o véu
E sentimos o ar
Como águia ou leão
Como o aquário e os peixes
Virgem na casa do pão
Que alimenta com leite
Sigo em luta constante
Somos um, Deus é três
Somos peregrinos viajantes
Atravessamos o céu
Atravessamos o mar
Descobrimos o véu
E sentimos o ar
Como águia ou leão
Como o aquário e os peixes
Virgem na casa do pão
Que alimenta com leite
Viagem
Chega uma mensagem
Uma carta em uma garrafa
Me preparo para a viagem
Para onde o sol não se apaga
Abro o caminho
Para os que forem depois
Num lugar onde cada um
Será quem um dia foi
Como irmãos do amor
E filhos de Deus
Semelhantes a uma flor
Que nasceu e cresceu
Uma carta em uma garrafa
Me preparo para a viagem
Para onde o sol não se apaga
Abro o caminho
Para os que forem depois
Num lugar onde cada um
Será quem um dia foi
Como irmãos do amor
E filhos de Deus
Semelhantes a uma flor
Que nasceu e cresceu
Instrumento de Deus
Em luta constante
Exorcisamos fantasmas
Em todo instante
Quando quebramos espadas
Com os pedaços seguimos
Abrindo estradas
Com o compasso consigo
Construir uma escada
Que me leva ao céu
Onde eu sou eu
Nasci, cresci, venci
Como instrumento de Deus
Exorcisamos fantasmas
Em todo instante
Quando quebramos espadas
Com os pedaços seguimos
Abrindo estradas
Com o compasso consigo
Construir uma escada
Que me leva ao céu
Onde eu sou eu
Nasci, cresci, venci
Como instrumento de Deus
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Na Porto Alegre dos casais
Às vezes ando pela Andradas
Recorto o centro por suas escadas
Medito sob o sol de belas praças
Na Porto Alegre, minha amada
Este namoro segue pelo cais
Esquina democrática, Ipanema
Gasômetro, Marinha e toda a cena
Na Porto Alegre dos Casais
No Brique da Redenção saúdo todos
Chimangos, Maragatos;
Gremistas, Colorados
Gaúchos e outros loucos
Há sempre um fórum Social Mundial
Cosmopolita como um GRE-NAL
Como os profetas do Mercado Público
Como os atletas que estão por tudo
Moinhos de Vento sopram o recado
Sei que o Guaíba é um lago
Sendo poeta, sigo meu rumo
O Laçador é meu testemunho
terça-feira, 22 de março de 2011
Quanto (Lá Dó)
Quantas vezes preciso lembrar para esquecer
Quantos versos vou recitar para responder
Quantos passos preciso dar para percorrer
Quanto tempo vai levar para acontecer
Quantas músicas eu vou tocar para responder
Juliano Dornelles
Quantos versos vou recitar para responder
Quantos passos preciso dar para percorrer
Quanto tempo vai levar para acontecer
Quantas músicas eu vou tocar para responder
Juliano Dornelles
Não importa
Não importa quantos erros cometemos na vida
Se nos arrependemos e encontramos a saída
Não importa o que ficou para trás
O que passou, passou, não volta mais
Não importa o que você falou
Não importa o que você pensou
Eu sei tudo o que eu fiz
Não importa o que você me diz
Juliano Dornelles
Se nos arrependemos e encontramos a saída
Não importa o que ficou para trás
O que passou, passou, não volta mais
Não importa o que você falou
Não importa o que você pensou
Eu sei tudo o que eu fiz
Não importa o que você me diz
Juliano Dornelles
Para que fazer a Guerra (Lá dó)
Para que fazer a Guerra
Se melhor é a paz na Terra
Perdoar sempre será
Bem maior do que vingar
É melhor viver a vida
do que sentir toda a justiça
Juliano Dornelles
Se melhor é a paz na Terra
Perdoar sempre será
Bem maior do que vingar
É melhor viver a vida
do que sentir toda a justiça
Juliano Dornelles
sexta-feira, 11 de março de 2011
Todo dia é dia
Quinta-feira é dia de cortar as unhas
Compro sexta para não faltar segunda
Pois segunda não é dia de gastar
No sábado, limpo a minha casa
Domingo tomo chimarrão na praça
Terça é mais um dia de trabalho
E na quarta eu também malho
Todo dia é dia de aventura
Seguir nessa jornada nada dura
Enfrentar os problemas as escuras
E manter-se na boa compostura
Juliano Dornelles
Compro sexta para não faltar segunda
Pois segunda não é dia de gastar
No sábado, limpo a minha casa
Domingo tomo chimarrão na praça
Terça é mais um dia de trabalho
E na quarta eu também malho
Todo dia é dia de aventura
Seguir nessa jornada nada dura
Enfrentar os problemas as escuras
E manter-se na boa compostura
Juliano Dornelles
quinta-feira, 3 de março de 2011
Continuar
CONTINUAR
O segredo é continuar
Persisitr e perseverar
Pra colher tem que plantar
E para ser é preciso amar
Desistir não é para nós
Desatamos todos os nós
Siga sem olhar pra trás
Seu destino é você quem faz
Sempre em frente é o caminho
Sei que nunca estou sozinho
Rompo cordas e correntes
E caminho sempre em frente
Juliano Dornelles
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Amo minha família
Amo minha familia
Minha mãe é minha rainha
Minha irmãs, segundas mães
Meus sobriinhos são como filhos
E o meu filho, como um irmão
Meu irmão é como um pai
Meu pai, que Deus o tenha
Me ensinou a ser homem
Na fogueira pôs a lenha
Para que a chama nunca apague
Meus avós viraram estrelas
Alguns tios já estão entre elas
Primos são mais do que amigos
E amigos é o que não me falta
Levo todos em longa data
Mas quem mais admiro sou mesmo eu
Sou pai, irmão e sou filho
Meu verdadeiro melhor amigo
Aliado para vencer os perigos
Que comigo cresceu
Juliano Dornelles
Minha mãe é minha rainha
Minha irmãs, segundas mães
Meus sobriinhos são como filhos
E o meu filho, como um irmão
Meu irmão é como um pai
Meu pai, que Deus o tenha
Me ensinou a ser homem
Na fogueira pôs a lenha
Para que a chama nunca apague
Meus avós viraram estrelas
Alguns tios já estão entre elas
Primos são mais do que amigos
E amigos é o que não me falta
Levo todos em longa data
Mas quem mais admiro sou mesmo eu
Sou pai, irmão e sou filho
Meu verdadeiro melhor amigo
Aliado para vencer os perigos
Que comigo cresceu
Juliano Dornelles
Alquimista
As vezes procuro o que já tenho
Mas encontro o que preciso
Então faço um desenho
Começando com rabiscos
Agradeço pelo que possuo
O resto eu construo
Planto hoje, colho amanhã
Corpo são e mente sã
Nada mais preciso
Se só Deus basta
Tento ser meu amigo
E o mal se afasta
No mais tudo é conquista
Sigo o rastro sem deixar pista
Com fortaleza e entendimento
E a sabedoria de um alquimista
Juliano Dornelles
Mas encontro o que preciso
Então faço um desenho
Começando com rabiscos
Agradeço pelo que possuo
O resto eu construo
Planto hoje, colho amanhã
Corpo são e mente sã
Nada mais preciso
Se só Deus basta
Tento ser meu amigo
E o mal se afasta
No mais tudo é conquista
Sigo o rastro sem deixar pista
Com fortaleza e entendimento
E a sabedoria de um alquimista
Juliano Dornelles
Seu rei, seu pai, seu deus ...
Procuro uma mulher que me adote como rei
Comprenda-me da melhor maneira
Astie a minha bandeira
E me respeite como a respeitarei
Procuro uma mulher que me ame como um deus
Vista a minha camiseta
Toque a minha música
E que me tenha como um dos seus
Procuro uma mulher que me veja como um pai
Escute os meus conselhos
Seja o meu espelho
E me testemunhe aonde vai
Parece ser tão difícil
Mas o amor tudo suporta
Então seja o meu vício
Para que eu abra esta porta
Serás então minha rainha
Segunda mãe e primeira filha
Serás como uma deusa
Uma estrela que me 'alumia'
Juliano Dornelles
Comprenda-me da melhor maneira
Astie a minha bandeira
E me respeite como a respeitarei
Procuro uma mulher que me ame como um deus
Vista a minha camiseta
Toque a minha música
E que me tenha como um dos seus
Procuro uma mulher que me veja como um pai
Escute os meus conselhos
Seja o meu espelho
E me testemunhe aonde vai
Parece ser tão difícil
Mas o amor tudo suporta
Então seja o meu vício
Para que eu abra esta porta
Serás então minha rainha
Segunda mãe e primeira filha
Serás como uma deusa
Uma estrela que me 'alumia'
Juliano Dornelles
domingo, 20 de fevereiro de 2011
O Segredo
O segredo é saber aonde está indo
Superar os desafios da vida
E encarar os problemas sorrindo
Sempre persistir nos planos
Revisar os erros de antes
E retratar os enganos
O segredo é perseverar na luta
Assumir a batalha da vida
E depois comer a fruta
Interpretar os passos
Desvendar o caminho completo
E ocupar os espaços
O segredo é agradecer a tudo
Retribuir as gentilezas
E conquistar o mundo
Criar sua própria história
Com trilha sonora
Ou como um filme mudo
Não importam as dificuldades
O segredo não tem idade
Seu momento é você quem faz
Andar sempre em frente
Romper corda e corrente
E não olhar para trás
O segredo é não se preocupar
Escalar montanhas a beira mar
Ou tomar banho de chafariz
Correr na areia, cantar na chuva
Perdoar os outros
Sentir o clima e ser feliz
Juliano Dornelles
Superar os desafios da vida
E encarar os problemas sorrindo
Sempre persistir nos planos
Revisar os erros de antes
E retratar os enganos
O segredo é perseverar na luta
Assumir a batalha da vida
E depois comer a fruta
Interpretar os passos
Desvendar o caminho completo
E ocupar os espaços
O segredo é agradecer a tudo
Retribuir as gentilezas
E conquistar o mundo
Criar sua própria história
Com trilha sonora
Ou como um filme mudo
Não importam as dificuldades
O segredo não tem idade
Seu momento é você quem faz
Andar sempre em frente
Romper corda e corrente
E não olhar para trás
O segredo é não se preocupar
Escalar montanhas a beira mar
Ou tomar banho de chafariz
Correr na areia, cantar na chuva
Perdoar os outros
Sentir o clima e ser feliz
Juliano Dornelles
sábado, 29 de janeiro de 2011
Salvação da vida
Nas trilhas escuras da noite
Me salvo com um pouco de sorte
O cruzeiro aponta o sul
Mas o vento sopra pro norte
Decido então o futuro
Mesmo agindo no escuro
Erros e acertos existem
Mas os guerreiros persistem
Na busca pelo destino
Onde tudo faça sentido
Quando seguir é preciso
Para encontrar o escondido
Correr em busca da luz
Lutar é a saída
No trajeto que conduz
À salvação da vida
Juliano Dornelles
Me salvo com um pouco de sorte
O cruzeiro aponta o sul
Mas o vento sopra pro norte
Decido então o futuro
Mesmo agindo no escuro
Erros e acertos existem
Mas os guerreiros persistem
Na busca pelo destino
Onde tudo faça sentido
Quando seguir é preciso
Para encontrar o escondido
Correr em busca da luz
Lutar é a saída
No trajeto que conduz
À salvação da vida
Juliano Dornelles
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
A pé com fé
Entre dois cigarros e um café
Decido se vou a pé
Mas nada é tão importante
Do que ir com fé
Nem ouro, nem diamente
Nem o beijo molhado da amante
Acentua a grafia deste dilema
Fazer merengue com a clara
E gemada com a gema
Contudo sigo a pensar atento
Se o sol combina com luz
E o ar combina com vento
Uma rima nada fonética
Mas de significado eclético
Diferente de rimar cor com sabor
Ou estético com poético
Juliano Dornelles
Decido se vou a pé
Mas nada é tão importante
Do que ir com fé
Nem ouro, nem diamente
Nem o beijo molhado da amante
Acentua a grafia deste dilema
Fazer merengue com a clara
E gemada com a gema
Contudo sigo a pensar atento
Se o sol combina com luz
E o ar combina com vento
Uma rima nada fonética
Mas de significado eclético
Diferente de rimar cor com sabor
Ou estético com poético
Juliano Dornelles
Frases
'O maior dom é o amor'
'O segredo é continuar'
'O caminho é seguir'
'Vencer é superar-se'
'Crescer é tornar-se maior'
'Prosperar é ser feliz'
'O maior bem é a vida'
Juliano Dornelles
'O segredo é continuar'
'O caminho é seguir'
'Vencer é superar-se'
'Crescer é tornar-se maior'
'Prosperar é ser feliz'
'O maior bem é a vida'
Juliano Dornelles
sábado, 22 de janeiro de 2011
Respostas
É preciso respostas
Existem perguntas propostas
De onde vim, para onde vou
O que faço aqui, quem sou
Se eram os deuses astronautas
Quando será o fim do mundo
O que ainda nos falta
Além do sentido de tudo
Se há vida além da morte
Se há vida em outros planetas
Se isso seria sorte
Entre o alvo e a seta
Me resta a interrogação
Que aguarda a exclamação
De um conhecimento total
Sem vírgulas e com ponto final
Juliano Dornelles
Existem perguntas propostas
De onde vim, para onde vou
O que faço aqui, quem sou
Se eram os deuses astronautas
Quando será o fim do mundo
O que ainda nos falta
Além do sentido de tudo
Se há vida além da morte
Se há vida em outros planetas
Se isso seria sorte
Entre o alvo e a seta
Me resta a interrogação
Que aguarda a exclamação
De um conhecimento total
Sem vírgulas e com ponto final
Juliano Dornelles
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Oportunidade
Que me importa
Bater a porta
Desde que abra
Necessito uma oportunidade
Abre-te cézamo
Abracadabra
Melhor pedir a quem tem a chave
Embarcar na nave
Do que usar pé-de-cabra
Lhe peço por favor
Apóie este compositor
Que tem o dom da palavra
Juliano Dornelles
Bater a porta
Desde que abra
Necessito uma oportunidade
Abre-te cézamo
Abracadabra
Melhor pedir a quem tem a chave
Embarcar na nave
Do que usar pé-de-cabra
Lhe peço por favor
Apóie este compositor
Que tem o dom da palavra
Juliano Dornelles
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