sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sou o que sou

No universo
Escrevo este verso

Quando ando na terra
Sou terra

Quando brinco com fogo
Sou fogo

Se bebo da água
Sou água

Respirando o ar
Sou ar

Enquanto eterno
Sou o que sou

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A correria sucede

Na correria do poeta
A estrada se mostra contorcida
A história às vezes distorcida
E a vida um tanto inquieta

Na correria cotidiana
A dificuldade nem sempre é mediana
Mas o bom poeta não reclama
Pois o verdadeiro poeta é o que ama

Em paz segue a correria
Estende a tarde até a noite
Em sua jornada de pura alquimia

Transcreve idéias a lançar a sorte
Em busca da sabedoria
Para tornar-se imortal
E viver além da morte

Eterno em seus versos
Percorre caminhos diversos
Dimensionando-se em porte

A correria segue
O poeta prossegue
E em cada sílaba, em cada texto
A poesia sucede

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Heróis de verdade

Heróis de verdade
Não usam fantasias
Nem tem pseudônimos
Pois não há de que se esconder

Heróis de verdade
Andam pelas ruas da cidade
Ensinando a viver

Pessoas simples
Mas cheias de vontade
Nos mostram novos caminhos
E outras realidades

Heróis de verdade
Assumem seus atos
São pró caridade
E encaram os fatos

Heróis de verdade
Não têm super poderes
Mas desfrutam de saberes
Que ganham com a idade

Homens comuns
Anjos na Terra
Lutam pela paz
Não fazem a guerra

Acertam e erram
Mas não tem maldade
Estão entre nós
Imersos na sociedade

Poetas que escrevem a história
E registram memórias
Que traduzidas em versos
Se fazem verdade

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O poeta é foda

O poeta é foda
Desde quando inventou a roda
Tem lançado todo tipo de moda

Muito antes já estava no jogo
Lembro de quando descobrimos o fogo
Aquele que não se apaga

O poeta é foda eu sei
Conhece cada qual, cada quem
Escreve poemas em rezas
E finaliza dizendo...
Amém

Em meu coração

Não me pergunte o porquê
Enquanto me quiser sem você
Seguirei tentando ser 
Aquilo que você não crê

E tentando posso conseguir
É assim que funciona
Não fiques chateada
Eu sei que me amas

Na verdade, mesmo a distância
Sei que estás comigo
Pois desde a infância 
Sou seu melhor amigo

Mesmo que sinta a minha falta
Mesmo que fosse pro lado oposto
Nada explica esta pauta
No meu sangue sinto o seu gosto

Mesmo que digas não, não, não
Direi sim, sim sim
Estás no meu coração
Acredite em mim

Poeta dos versos profanos


Sobrevoando campos verdejantes
Bebo da água da fonte
E navego no mar da tranqüilidade

Sangue latino, sonho americano
O andar de um peregrino
Em um terreno plano

Sentimento divino, corpo humano
Espírito vivo, ‘Eu me amo’

Tantra hindu, ritual xamânico
Cartas de vinte e dois arcanos

Deuses gregos, mitos africanos
‘Eu sou o que sou’
O poeta dos versos profanos

Registrando momentos de magia
Dia após dia, ano após ano
Alegro-me na sabedoria
E pela paz reclamo

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mais um motivo

Mais um degrau
Preciso subir
Um sorriso sorrir
Um beijo te dar

Mais um passo 
Em qualquer direção
Mas que seja pra frente

Mais um minuto
Um  dia, um ano
Menos enganos
E seguir acertando

Menos orgulho
Mais humildade

Mais amor e paz
Nos cantos da cidade

Versos, poesias
Por toda a parte

O mestre sala
A porta bandeira 
E o porta estandarte

Me encontram na feira
E na parada do coletivo

A bebida de amanhã está na geladeira
Mais um motivo para continuar vivo

Se acredito que posso
Sei que consigo