sexta-feira, 8 de julho de 2011

Primeiro poema

No meu primeiro poema
Reconhecido e premiado
Não usei o palavreado
Mas um desenho ilustrado

Imagem em vez de palavras
Paisagem de minha infância
O sol iluminando a praça
De mãos dadas, crianças

O vendedor de picolé
Stands de muitos livros
Leitores compulsivos
E eu mascando chicletes

Nem imaginava que aquele desenho
Ilustra o inicio de um empenho
Com lápis, papel, giz de cera
Amor e muita fé

Juliano Dornelles

O alcance do poeta

Se o perdido é encontrado
Acerta ao concertar o estrago
Concerta para ficar acertado
E desenha no seu velho quadro

Um futuro ao alcance do poeta
Sem repetir os erros de antes
Mas acertando em todo o instante
Seguirá sempre adiante da meta

O homem na estrada inspira ação
Descreve a mente sã e renovada
Numa canção cifrada
Pelo próprio coração

Se um grito mudo nada muda
Como era no princípio sempre será
E o alcance do poeta
No próximo poema revelará

Juliano Dornelles

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Buscar a meta

Hoje tento entender
O que as linhas todas vem dizer
Sobre o tempo e o suceder
Hora de plantar e colher

Alguns começam mais cedo
Se formam, se casam, aposentam
Outros mais tarde conseguem
Mas só vencem se merecem

Para que serviria o alvo sem a seta
Agora é hora de buscar a meta
Podemos começar uma dieta
Consciente, decidido e poeta

Juliano Dornelles