domingo, 28 de junho de 2020
Destrato Feito
Oh Baraque
Fiz o que me pediste
Usando moedas
Perante quem nos assiste
Encomendei direto à Cam
A enterrar aquele clã
Que descumpre contrato
Oh bigurrilhos
Ao mero destrato
Aguardo a encomenda
A fiel prenda
Que adotará este Mestre
Além das guerras
Das cabras da peste
Venha aprender a magia
Distinta das religiões
Somos pura alquimia
Ouvimos canções
Ponto Final
Pelos Santos do sincretismo
Que defendem o altruísmo
Os Livros Sagrados
Pelas quais trago ao meu lado
O aviso ou recado
Você que cobiça algo meu
Mantenha distância
Por toda a ganância
Sei exatamente o que quero
Você que inveja algo meu
Mantenha-se longe
Do próprio desterro
Dos seus decapitados berros
Deixe de ser cão
Engula os sete nãos
Dos mandamentos
Pois quem avisa
Amigo é
Consulte teus guias de fé
Enquanto afio o ferro
A terra está demarcada
Além das encruzilhadas
As suas cabeças cortadas
Mijei nos rios
Reguei as árvores
A erva espalhada
Nas manhãs
Ou tardes
Até que chegasse este dia
Noite escura ou fria
Altiva alquimia
Consumado
Oh desalmados
Concorrentes
Saiam da frente
Sejam prudentes
Sigam seus rumos
Enquanto
Quebro as correntes
Acerto o prumo
Pois sou fiel às Escrituras
Mantenho distância
Das alheias suas
Em prol
Deste ponto
Final
Macumba
Chuta que é macumba
Pois nem cala a boca
Nem guarda a bunda
Perdeu o controle
Pulou galho em galho
Queria ser quenga
Nem viu no baralho
Quantos ximangos
Quantos maragatos
Quantos gremistas
Quantos colorados
Foram descontados
Dos quais a alugavam
Dos quais a agenciavam
Uns dos outros
Uns sem os outros
Quantos despachos
Quantas devoluções
Quantos bandidos
Quantas rescisões
Nem queira saber
O que a gente vê
Nem penso em beber
Frente à TV
Fecha a conta,
Garçom
Porque nos servistes
Aprenda a ser bom
Quanto à quenga
Que não soube ser bruxa
Falando na bucha
Seja livre, disse o Mago
Ainda estou sem você
Quanto à prioridade
Ou exclusividade
Ainda posso escolher
Seja livre, disse o Mago
Ser minha não é pra quem quer
Em nome de pater, filis et espirit santi
Enquanto teu bando jaz
Descanse em paz
Perante o Tridente
Miséria, derrota, tristeza
Aqui tomou no cu
Após tanta reza
À vela acesa
Oh fumanchú
Pois nem sabe o que quer
Colocou tudo fora
Garfo, faca e colher
Saibas que está na hora
Nem viagem
Bagagem
Certeza
Fizeste tua escolha
Virada mesa
O contrário retribuiste
A quem se manteve guardado
Pouco valor teve
Andar ao meu lado
Então pense e reflita
Se és reincidente
Caiu a tua quimbanda
Perante o tridente
Nem fechas tua gamela
Nem abres tua janela
Perdeste a chave da porta
Tua pomba está morta
Caguei sobre ela
terça-feira, 9 de junho de 2020
Escritos
Olhos abertos
Ouvidos filtrados
Discernimento
Etnografia
Cotidiana
Movimento
Sentido
Auto-estudo
Temperança
Humana
Oh natureza
Oh universo
Dispenso a rima
No anti-verso
O altruísmo
A caridade
Bom Samaritano
Na verdade
Viver às claras
Ou nada esconder
Nem tudo que se sabe
Se paga pra ver
Oh tabuleiros
Carteadas
Carpetas
Rinhas
Galos
Estrelas
Cometas
Estamos ligados
Perante a caneta
Ouvidos filtrados
Discernimento
Etnografia
Cotidiana
Movimento
Sentido
Auto-estudo
Temperança
Humana
Oh natureza
Oh universo
Dispenso a rima
No anti-verso
O altruísmo
A caridade
Bom Samaritano
Na verdade
Viver às claras
Ou nada esconder
Nem tudo que se sabe
Se paga pra ver
Oh tabuleiros
Carteadas
Carpetas
Rinhas
Galos
Estrelas
Cometas
Estamos ligados
Perante a caneta
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