segunda-feira, 30 de abril de 2018

sábado, 14 de abril de 2018

Caro contrato


Caro contrato

Ao pôr-do-Sol 
O diabo pediu suas bitucas
Em sangue, estava assinado
O pacto
E o contrato

O barato sai caro
Foram avisados

Enfim, Axé
O início
À fé

Som do diabo


Som do diabo

O incenso queima ao som do diabo
Velas em fumaça, nas esquinas e praças
Ouçam-me agora

O incenso queima ao som do diabo
Álcool; nem venha beber

Garoto, entenda o esquema
Liberte-se, ao ser

Acordado


Acordado

A meia noite há duelos
Que existem no meu pensamento
Duelos que se sucedem
Duelos que sempre venço

Durma garoto
Pois é seu dia
As sete horas há duelos
Que existem no pensamento
Duelos que se sucedem
Duelos que sempre venço

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Babá


BABÁ

"O" mãe lavou a louça
"A" papai estava a beber
Zi Nino fazia fumaça
Babá estava a escrever

O poema era sucinto
Em versos que ainda sinto
Ao universo dizer

Guitarras


GUITARRAS

Chora, no ouvido, a guitarra
Clama, porta a fora, toda a rua
Chora, no ouvido, a guitarra
Além do pântano
Além da lama; Ainda há lua

A fumaça sobre pro espaço
O fogo queima em compasso
A agua ardente é como aço
Queimando passo a passo

O que dizer ao som do diabo
Que o rock é como seixo rolado
Chora, no ouvido, a guitarra
Grita a choro cantado

quinta-feira, 12 de abril de 2018

O que sigo



O QUE SIGO

Sigo, além dos mares que navego
Sigo sem dizer tchau
Quem sabe, até

Cavalgo entre versos
Descalço
Em pé

Desbravo novas terras
Ao longe


Nos versos
Universos
Eu Sou é