quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Salve Salve

Sei que as vezes errei
Mas ainda fiz o certo
Me arrependi, chorei
E mesmo longe, estou perto

Olhe pra cima
Olhe a chama
Daqui vejo e sinto tudo
O amor que nunca termina
O sereno na grama

Mas preciso explicar
Para que possam entender
Sigo aqui a tentar
Lutar e vencer

O futuro parecia distante
Eu tento ser esperto
Embora seja um amante
Me retirei num deserto

Para refletir
Chorar mais uma vez
E depois sorrir

Mas tudo tem um sentido
Levantar a velha bandeira
queira ou não queira
É preciso estar vivo

Seguir de olhos abertos
Eu sei que vocês estão certos
só preciso de um motivo

É preciso cantar o hino
E depois soltar os fogos
Pelo coração de menino

Não há porque manipular
Mas é preciso acreditar
E eu sei que consigo

A saudade bate na porta
Mas a vida louca está morta
E o guerreiro ressuscita

Para seguir sem fugir da meta
Sendo humano e poeta
Que consegue salvar a vida

Boas festas
Saúde, paz e alegria
O sucesso vem do trabalho
e o trabalho é no dia-a-dia

Um beijo no coração
E um abraço apertado
Que transcrecve a emoção
Em um céu estrelado

Por aqueles que amo
Por aqueles que chamo
Meu porto seguro
Herança e legado



Juliano Dornelles

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Caminho completo



Caminho completo

Sempre em frente
Alegre contente
Plantando a semente
Na alma e na mente

A vida é eterna
A paz vence a Guerra
O céu é na Terra
Quem acerta não erra

Tudo é escolha
Escrita na folha
Com tinta e caneta
Da cor do planeta

Estou no Universo
Sistema solar
E o caminho, completo
Quando chegar

Juliano Dornelles

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Rascunho original

Convicto de estar no caminho certo
Dispensei ser malandro
Optei por ser esperto

Ando na linha, não roubo nem fraudo
Prefiro estar em dia
E tudo descrito no laudo

Assinado por alguns testemunhos
Em lápis, caneta ou impresso
Mas o original é um rascunho
Isso não nego, confesso

Juliano Dornelles

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ciclo

Completo mais um longo ciclo
De uma volta ao redor do sol
Mas antes de chegar ao pico
Sublinho e grifo quem sou

Repito alguns erros de antes
Mas acerto a bússola e o prumo
Esqueço enganos distantes
Na chuva apago o fumo

Talvez nem seja preciso
Fazer muitos amigos
Talvez seja sensato
Evitar os inimigos

Juliano Dornelles

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Frases

'O entendimento é o pai da sabedoria'

'Perseverar é a virtude dos guerreiros'

'Sempre em frente'

'A vida é um filme onde somos protaginistas e diretores'

'O segredo da justiça é, em parte, nunca aceitar alguém sem'... " Até os maus, com justiça, colherão o que plantam' ... 'Mas se forem perdoadores, com justiça, colherão o perdão'


Juliano Dornelles

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Idéias novas

'Haverá um tempo em que não precisaremos mais de documentos, cartões magnéticos, dispositivos de armazenamento, chaves e outros mecanismos de acesso. Apenas com a leitura de nossa digital poderemos pagar contas, acessar bancos de dados, fazer saques, abrir um cofre ou dar a partida em nosso veículo hibrido.'

'A pesquisa e o implemento de novas idéias requer a ousadia do pioneirismo.'

'As dificuldades não são problemas intransponíveis. Mas sim... oportunidades de evolução'

Juliano Dornelles

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Filmando

Sagaz homem fumaça
Ausente da noite
Procurado na praça

Na paz do homem poeta
Plantando sementes
Andando de bicicleta

Filmando o mundo inquieto
Gravando trilhas sonoras
Em um caminho reto

Tornando-se parte do mundo
Que está no universo

Aprendendo o caminho
De ser esperto

Juliano Dornelles

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Astro oculto

Na inocência da inconsequência
Dosando loucura com inteligência
Entro em um labirinto
Mergulho no vinho tinto

Analisando compromissos na agenda
espero que sirva para que eu aprenda
Ser compentente e consciente

Neste filme louco e confuso
Onde não sou um intruso
Nem um interprete da mente

Quando protagonizo esta cena
As vezes, de mim, tenho pena
Se me arrependo, não me culpo
Pois sou o astro oculto

Juliano Dornelles

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Semente de paz

Entre um gole do amargo
E uma pitada do sal da terra
Sigo buscando meu fardo
Levando paz à guerra

No horizonte segue a estrada
Por ela luto e prossigo
Sigo sem fim a jornada
Vencer eu sei que consigo

Com isso planto sementes
Ponho adubo na mente
Rego com idéias novas
Misturo com as de antigamente

Buscando a melhor dosagem
Testando a melhor medida
Dispensando a malandragem
De uma vida bandida

E pra terminar do começo
Consciente da realidade
Nem sempre eu reconheço
Aquilo que é verdade

Juliano Dornelles

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

No clima

Chuva e granizo são questões
de um estado psiquico
Raios e trovões
São o estado de espírito

No terremoto posso ser um inimigo
E na Tempestade, um fugitivo
Que na neblina esconde o emotivo
Com o vento sou um furacão vivo

Na geada escrevi um livro
Na neve fumei um 'crivo'
Ao maremoto eu sobrevivo
Na enchente, um mergulho decisivo

Juliano Dornelles

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Luta cotidiana

Sobreviver à batalha sangrenta
Sou um dos poucos que aguenta
Lutar contra si próprio

As vezes procuro um remédio
Que possa me tirar o tédio
De se ocupar com o ócio

E mesmo se não encontro
Prossigo em confronto
Para alcançar o pódio

E se assim mesmo prevaleço
E nem sempre colho o que mereço
Dispenso colher o ódio

Juliano Dornelles

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Brinde em meia taça

Senhor do meu destino diga
para que eu prossiga e siga
com pé de coelho e figa
apaziguando toda a briga

Sagaz na paz que se faz
configurado e fugaz
no engano que se desfaz

Contornando os problemas
interpretando dilemas
sem muita demora e esquema

Senhor do meu destino faça
um brinde em meia taça
ao amigo e ao comparsa
ao caçador e a caça

Juliano Dornelles

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O sol que existe em mim (Sol Dó Ré)

Vou seguindo pela estrada
construindo a própria jornada
Com erros e acertos lapido a alma
para tentar encontrar nesta tarde tão calma ...

o sol que existe em mim

Já ouvi tantas histórias
me dizendo para aonde ir
mas tudo ficou na memória
a mim me restou chorar ou sorrir ...

com o sol que existe em mim


Juliano Dornelles

terça-feira, 13 de julho de 2010

Frases I

'If I could I would work drinking wine, smooking a cigarette and without shoes'

'I can face a hard word but with a soft drink'

'We are one, God is three'

'Go see if I´m not on the corner, please'

'Follow my ideas, but not my steps'

'Many ways to only one target'

'I know the true, but the true is a big mistake'

'My pen is my weapon and to write is my cup of tea'

Juliano Dornelles

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A vida continua

Sem fugir da meta, ser humano... ser poeta
Com um pouco de turista e atleta
Depois de tentar a décima dieta
Sinto no peito a mais dura seta

Nada mais prometo, se não me comprometo
A abstinência é a ciência que me afeta
Da fortaleza e da sabedoria faço a minha escolha
Uma escolha simples, mais que predileta

Mas a imperfeição ainda me limita
Se quiser ouvir, ouça... aquele que te grita
Que mesmo estando vivo, ressucita
Antes duvidou, mas agora acredita

Certas coisas não servem mais para mim
Não é tão simples, mas tem de ser assim
Este não é o começo e também não é o fim
Seja o teu não, não, e o teu sim, sim

A vida segue e não vejo ninguém na lua
To bem em casa, e não preciso sair pra rua
Cada um, cada qual, cada um na sua
Se a vida segue, a vida continua

Juliano Dornelles

terça-feira, 29 de junho de 2010

Canção da Noite (Lá- Ré+)

Prédios e luzes acesas
Por trás dos prédios, mil estrelas
E uma única certeza
Que estamos entre elas

Imagens na televisão
Em nós, tanta imperfeição
Só me diga sim ou não
Se houver lugar no coração

O Mundo é tão pequeno
Já provei do seu veneno

Hoje já sei quem sou
De onde vim e para onde vou


Juliano Dornelles

domingo, 27 de junho de 2010

Encontro da terra

Como Bugre reflito
Sigo o caminho
Vencendo o conflito

Sem mais delito
Mesmo sozinho
Toco o apito

Como um índio Xamã
Caboclo ou Pajé
Tupanciretã
Sei quem ele é

Negrinho do Pastoreio
Achou quem tava perdido
De longe ele veio
Bem decidido

E disse pro Preto
'Sai do meu lado'
'Não te quero por perto'

Que resposndeu
'Tudo errado'
E depois 'tudo certo'

Tentou transformar
Mas não conseguiu
Caboclo assoviou
E o Pajé sorriu

Negrinho continuou
E disse denovo
E ainda explicou
Para todo o povo

'Não creio em Exú
Egum ou Zumbi'

'Nem Preta, nem Gira
Existem aqui'

Chamou Touro-sentado
Que trouxe do lado
Sepé Tiarajú

Que com arco e flecha
Quebrou uma rocha
E matou o urubú

Me pediu o cachimbo
E um gole do amargo
Saiu sorrindo
Com o Saci assustado

Clamou à mãe terra
O ar e as estrelas
E a luz na caverna
Surgiu para as feras

Disse meu nome
Bem claro, bem alto
E disse 'não some'
'Nem foge do asfalto'

Marcou o retorno
Me disse a data
Me deu um adorno
E uma lança de prata

Até hoje espero
Com punho de ferro
Não sei se acerto
Mas sei quando erro

Com chá de folhagem
E sinal de fumaça
Venci a estiagem
Virei a cachaça

Um dia descubro
A origem de tudo
O fim e o começo
Do meu sangue rubro

O tambor me espera
Na Paz ou na Guerra
De dia e de noite
Sou fruto da terra


Juliano Dornelles