segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Semente de paz

Entre um gole do amargo
E uma pitada do sal da terra
Sigo buscando meu fardo
Levando paz à guerra

No horizonte segue a estrada
Por ela luto e prossigo
Sigo sem fim a jornada
Vencer eu sei que consigo

Com isso planto sementes
Ponho adubo na mente
Rego com idéias novas
Misturo com as de antigamente

Buscando a melhor dosagem
Testando a melhor medida
Dispensando a malandragem
De uma vida bandida

E pra terminar do começo
Consciente da realidade
Nem sempre eu reconheço
Aquilo que é verdade

Juliano Dornelles

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